quinta-feira, 2 de outubro de 2014

Amor, amar

Perguntaram-me dia desses se, após você consegui amar outro alguém. Fugi da pergunta, ludibriando um não quase pertinente na ponta da língua. 
Hoje quis pensar sobre a maneira como eu tenho amado... Lembrei do cara marxista com o qual passei três meses em uma relação não muito firme, mantive certa relação de dependência com o carinho dele, afinal, ele me tirou do poço em que você me empurrava todo dia com sua ausência arbitrando e eclodindo na minha mente. Pouco do amor que restava por ti, foi para as mãos dele. E era amor mesmo ? 
...
Eu costumei gritar alto: "eu não consigo gostar de ninguém!". Fiz isso por achar que o amor tivesse um laço forte com dependência, você me fez aceitar tal fato como verdade, entorpeceu minha mente e a manipulou quase direitinho. 
Finalmente acordei. Eu posso gostar, amar... Eu amo aliás, só não dependo desse sentimento, só não me deixo ser por sentimentos que podem se deixar levar por uma graça do destino ou que possam aprisionar meus sonhos.