quinta-feira, 31 de outubro de 2013

"Aquilo" que temos


Resolvi contar um pouco do que temos.
O seu jeito. Ah, quem eu quero enganar? Fiquei fascinada pela sua forma de ser, era tão misterioso a ponto de me deixar curiosa o suficiente para ir atrás das respostas que eu almejava. A princípio me apaixonei pelo que inventei de você. Olha que a realidade não me decepcionou, você me surpreendeu mais do que imaginei ser possível. 
Sua tentativa conclusiva de cuidar de mim, foi nos aproximando. Sua maturidade foi passando segurança, e hoje meu ponto de paz é você. Depois de um dia que seria qualquer, ao te ver, tudo de ruim vai embora e só permanecemos você e eu. E eu não consigo negar que tudo ao nosso redor se transforma, cada passarinho torna-se perceptível, cada raio de sol atravessado às árvores torna-se notável, e cada expressão  ou risinho, se torna apaixonante.
Vamos dando passos significativos rumando à felicidade. Centrados no sentimento existente um pelo outro, sem dar atenção aos alheios infelizes. Sem complexidades, cobranças, deixando restar apenas o simples gostar de estar perto.

O Mais Clichê


Porque não é todo dia que você vai sair de casa e encontrar o que estava procurando. Não é todo dia que se recebe a oportunidade de resolver pendências antigas com a vida. Não é todo dia que você terá uma chance como a de ontem. Agarre o máximo de sonhos que conseguir, não menospreze e não solte nenhum deles. Eles se complementam. 
Tudo será possível, tudo estará ao nosso alcance. Sem esquecer daqueles que tentarão forjar o bem, mas que por ignorância deixarão transparecer o mal. Não esquecendo também das noites de insônia que estarão presentes quando algum fato ficar mal solucionado. Não deixando de acreditar num amanhã melhor do que o hoje. Enxergando sempre além do horizonte. Não se contendo com o limite. Superando forças inabaláveis. 
Temos tão pouco tempo. Seja o que você espera do mundo!

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Você permanece em mim


Não gostaria de estar escrevendo sobre você novamente. Mas está quase transbordando. 
Lembrava das tuas últimas palavras, da última vez que nos olhamos como conhecidos, lembrava até da parte da nossa música em que nos beijamos pela última vez, lembrava do teu jeito bipolar, da sua felicidade em comparar os nossos princípios e vê-los quase idênticos. Mas não deixei de lembrar das tuas palavras pesadas, do seu rancor, do seu desamor consigo mesmo, da sua imparcialidade, da sua teimosia. 
Depois daquele dia, eu vinha pensando menos em você, sobre a nossa história, e estava sendo totalmente indiferente, algumas vezes nos cruzávamos e inicialmente o sentimento era doloroso, e há dois dias atrás eu nem olhava mais na sua cara, por ausência de necessidade mesmo.
Coisas acontecem e te ver naquele sábado a noite, me fez tremular, me fez rever todo o filme, e aquela barreira que nos separava pelas últimas semanas, desapareceu em segundos. Conversamos, dançamos e nos abraçamos. Pareceu um sonho, começou ali e acabou minutos depois. Continuaremos forjando uma indiferença, tentaremos nos comunicar com rápidos olhares, até que outra ocasião nos una novamente.