quinta-feira, 30 de julho de 2015

Há amor sim!

The Sound of Soul | via Tumblr
Ah meu bem, nem que eu usasse o melhor perfume, nem que eu te fizesse um strip tease digno de boates do tipo, nem que eu tocasse sua campainha com uma caixa de cerveja e donuts, nem que seus amigos dissessem que eu sou bonita, nem que sua mãe ache que eu seja uma boa pessoa pra você, nem que eu fosse um equilíbrio perfeito da candura e audácia, nem que eu te considere o melhor remédio pra qualquer angústia, nem que eu topasse um menáge, nem que eu tivesse o melhor beijo do mundo, nem que você sinta ciúmes demais e nem (muito menos) que eu me declare... Nem que nada supracitado aconteça, seus olhos teriam amor. E dói saber que sou tão apaixonada por eles enquanto estes exprimem desejo e frieza.
Não vale à pena o esforço se o que tenho de você é o máximo à ser oferecido. É suficiente quando penso no carinho que temos, mas deixa à desejar quando recorro à outros abraços por saber que outras bocam te têm quando querem.
Eu não me deixo cair na ambição, de novo não. Porquê morro de medo de esbarrar contigo por aí e saber que o pouco que tinha de você, se esvaiu. Se é o que pode me doar, de forma honesta, eu fico feliz. Eu juro que fico. Afinal quando estou no seu abraço eu sinto amor apesar de não sê-lo constante, sinto carinho no seu beijo e destreza nas suas mãos ao me tocar. E nem que eu perca o riso ou outros se apaixonem e nem que (muito menos) estes se declarem...Nem que nada supracitado aconteça, eu largo "a gente".

segunda-feira, 20 de julho de 2015

Volta nos teus devaneios

Untitled
Tanto tempo que não te vejo.Você não sente falta... mas eu senti? Nem tanto. Me nego a culpar você, sua boemia e maus hábitos sentimentais. Hora de assumir que eu nem tenho feito tanta questão, talvez o enredo da nossa relação tenha me desanimado um pouco e os buracos que você contorna precisem ser preenchidos.
Das voltas que fiz no seu universo, desejei não ficar muito tempo, pelo menos até quando já não achava o caminho de volta. Eu não seria louca de entrar nos teus devaneios e esquecer-me da entrada, da estaca zero para qual volto toda vez que você diz: "tchau, se cuida.". Desde esse instante um aperto no meu coração surge, sabendo que a próxima vez é passível de inexistência.
Você desajusta toda a coerência que me esforço para manter, confunde meus valores e faz emergir sensações antes nunca alcançadas por mim. E por vezes me questiono por quê não podemos ser como naquele trecho de Bukowski: "[...] E nós estamos juntos na cama sorrindo, e não nos preocupamos sobre nada [...]". Quisera muito rir sem as amarras do apego que tenho por você, sem me preocupar com as moças que te chamam sedentas no telefone enquanto você me acarinha as costas.
Ao lembrar da tua frieza, extraio meus mais fortes traços de angústia, e por ela também exijo a bebida mais forte na mesa do bar. A cada passo que dou em sua direção, sei que me distancio um passo do amor que um dia eu já sonhei pra nós. Fantasio uma realidade para viver segurando sua mão e fingir que está tudo bem, que é mais justo demonstrar tudo que sinto que esperar equivalências.
Temo me perder de você. Temo um dia estar farta. Temo que afagos alheios me façam não sonhar mais com seus olhos.

terça-feira, 14 de julho de 2015

Você não se importa

couple | via Tumblr
Você não se importa, né? Nem se eu dissesse no fim da noite que nossa última vez tinha acabado de acontecer, nem se me visse com outro por aí, nem se eu soltasse sua mão quando tentasse segurar a minha, nem se eu fosse embora pra você nunca mais lembrar do meu perfume ou de como era me ver toda ansiosa ao abrir a porta. Nem se eu dissesse adeus sem dizer tudo o que eu tenho pra falar.
Eu sinto, sinto até demais... Talvez por saber de menos ou saber demais. Porém, o hoje eu tirei pra pouco me importar com as bocas que têm sido prestigiadas pelas loucuras que sua língua sabe fazer. Quem sabe entre as doses de uísque eu conheça mãos firmes e tão capazes quantos as tuas. Hoje eu nem quero saber se você chama outras pelo mesmo vocativo que usa comigo e, muito menos, me dói imaginar como elas são pra te enfraquecerem rapidinho. Não quero gastar neurônios tentando entender como você administra tanta frieza num corpo tão humano onde tenho (ainda) fé que habita uma alma. É assim que eu tiro o dia para não me importar com você, te relembrando. Para que o mundo saiba o quão ainda me importo, e que em segundo algum vou deixar de me importar.

domingo, 12 de julho de 2015

Simplificando

(100+) Tumblr
Sózinha, de corpo e alma, mas a mente trabalha. Feliz pelo auto conhecimento que ganho todos os dias e por não ter ninguém embaçando meus conceitos não finalizados. Ninguém que interfira no próximo passo. Decisões todas minhas, o meu mundo que independe de um sentimento maior que meu amor próprio. Não é hora de amar outrem, é hora de ser observadora comigo mesma, para auto julgamento e crescimento pessoal e  faço isso tudo melhor sem alguém pra chamar de amor, porquê o amor me consome, acomoda, faz situações perversas parecerem saudáveis...
Querer alguém para envolver nessa confusão é loucura, mas quem disse não ser possível? Tem doido pra tudo, até para querer se meter nesse turbilhão de emoções que é minha vida. Gente do tipo é completa por si só e tem desperto um amor doador, puro e vívido que despensa, geralmente, inseguranças e exalta a vontade de sentir. Eu quero ser assim, tão livre à ponto de amar alguém pura e simplesmente pelo que esse despertou na minha auto suficiência. Amo amar, mas não é hora.
Desconhecia essa sensação de coração vazio e olhos bem despertos.

sexta-feira, 10 de julho de 2015

A gente, para não variar

Untitled
Me ponho nua ao alcance da sua visão, desnuda de máscaras e de roupas. Me descubra! Há tanto que você deixa passar ou faz questão de não notar. Nossos contrastes se equilibram e mesmo assim não vejo verdade nos teus olhos e os benditos ainda me levam pro que quiserem. 
Conheço esse sentimento há tanto tempo e, dessa vez, me recuso a abrir mão. Não me leve à mal, eu sou toda coração, toda apaixonada, toda boba. Você é meu alvo vivo, pode sair quando quiser. Mas não quer, porque ainda que custe admitir eu te faço bem, te faço carinho, te faço visitas periódicas e te meto em confusões emocionais.
É claro que você não vai abrir mão das bebedeiras, de uns beijos avulsos nas noitadas, das coisas que me machucam, mas também não desiste da minha risada, dos meus beijos, do meu carinho... Só que você não entendeu, tô longe de querer te fazer abrir mão de alguma coisa, quero só um pouco de observação para que nada se perca e a gente possa ser a gente pra sempre, quem sabe...

quarta-feira, 1 de julho de 2015

Posso ir aí?


Oi, como é que você ta? Eu estive vendo e vivendo um universo que me entristece. Logo o meu coraçãozinho que sempre esperançoso, recusava-se à acreditar na maldade do mundo, na insensibilidade das pessoas, nesse ódio gratuito que o pessoal tanto fala.
Se eu for aí será que algo muda? Você vai me receber de braços e coração abertos? Vai me abraçar e fechar os olhos dizendo um sonoro "calma, fica calma"? Vai ouvir meus motivos e em momento algum achar que tudo pelo qual lamento e choro seja apenas a realidade do mundo com uma pitada de infantilidade minha?
Diz pra mim que você ainda sabe das minhas fraquezas. Por favor, tente se lembrar que você não foi aquele que esperava uma mulher de mim em 100% do tempo. Suplico que não tenha esquecido que meu sorriso sempre te fez bem. Se quiser, falo até com ela, digo que suas carícias são medicinais. 
Eu só quero carinho e um colo pra passar a noite, então, posso ir aí?