quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Moço metropolitano


Exagerado com toques leves. Nem sei se você existe mesmo, mas é real. Tanto existe que manda em poucas palavras, grandes significados, toda manhã... É como um costume nosso. É bobo mas me levanta da cama, encorajando a encarar o dia que apenas começa.
Já adianto que minhas intenções não eram tirar você do teu canto e te fazer louco por cada detalhe que tenho. Jamais quis bagunçar tua rotina agitada e organizada. Entretanto, gosto de ser quem dá vida ao sinônimo de confusão em você. Me deixei apaixonar pelo personagem que naturalmente interpreto no teu cotidiano. Como se eu personificasse a tua juventude que aos poucos te abandona; o teu lado divertido; talvez até teu paraíso "proibido". 
Toda essa concepção faz com que eu tenha ideias incertas. Do tipo: largar minha Capital e ir aí na tua Metrópole, invadir teu apartamento enquanto você está no trabalho. Vasculhar teus livros, sentir o perfume das tuas coisas, brincar com os cachorros e, bagunçar tua cama. Quisera que você chegasse, e eu estivesse largada no teu sofá, com um dos teus moletons. Podia chover, e todo esse clima podia te encorajar a chegar mais perto de mim e me fazer sentir tudo o que combinamos que sentiríamos quando estivéssemos respirando o mesmo ar.