sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

Como terminar uma terça-feira

Fingers
Blues tocando e seu ventilador de teto: sonoridade que embalou um sorriso, dois (ou mais) beijos, suas ações e minhas reações, o que você chama de "nosso jeito"...
Tudo ao nosso alcance. Me recuso às lembranças. Ainda que seja delicioso descobrir confiança em gestos, em possibilidades que acontecem, em sorrisos. Me sentir descoberta por você me leva à histeria e à inquietude. E talvez a imobilidade jamais será consequência em um dos nossos encontros e isso é promessa feita silenciosamente.
Daí você se aproximou, puxou meu braço rapidamente, e como num espetáculo, o guardinha da estação de metrô era nosso público e o show ficou por conta do beijo que você me deu.
Pouco distantes um do outro: "Tchau, se cuida" "Você também, moça. Feliz ano novo!" "Feliz ano novo!" -sorrisos-