terça-feira, 9 de dezembro de 2014

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Dia desses eu simplesmente facilitei para minha essência, resolvi aceitar as dores do passado como marcas necessárias do presente. Não fossem elas, seria eu vazia. Acredito que o que um dia foi dor interminável, mudou de estado para lembrança permanente. 
Não adianta, as pessoas gostam de ludibriar e botam fé no: o tempo cura. O tempo ? Ele é nosso maior inimigo e vai curar o que ?! Não há cura para o passado e o tempo só embrulha-o em caixinhas  separadas e estas são abertas assim que você passar naquele lugar onde você costumava ir com aquela pessoa; ou quando sentir um fio do aroma daquele perfume; ou quando aquela música tocar naquele restaurante maravilhoso, te fazendo perder o apetite; e até mesmo quando conhecer alguém que gesticula da mesma maneira.
É um fato imutável no pretérito e fortalecedor atualmente. Preciso dessas pessoas ausentes em mim, eu conheci o melhor delas, eu as fiz sorrir, eu as cuidei quando desabaram, eu as abracei, teve história e quando é assim, é eterno. Obrigada pelos que já passaram por mim, sempre haverá algo que me lembrará vocês.
Sempre.