quarta-feira, 18 de novembro de 2015

Uma vida que não é minha

Imagem de girl, wine, and woman
Não me resuma à escritos que largo por aqui, muito menos me deduza pelo que deixo escapar hora ou outra com tons de nostalgia ou expectativa. Você não sabe sobre mim e não pense o contrário se me tem por vezes contadas numa semana.
Afinal, sou turista em algumas bocas que me servem de rascunho pra uma história que hora ou outra escreverei, e escreverei com orgulho, tendo fim ou não.

Vivi os teus excessos, as noites ausentes do pudor, os olhares vazios de amor, o copo sempre cheio. Vivi beijos, cheiros e trios. Descarrilhei dos trilhos mesmo e senti na pele a desgraça que é jogar-me em braços avulsos de quem nem o nome eu lembro mais. Senti corpos quentes, mas o contexto era frio. Ouvi elogios tão sujos, e os quis tanto, me decepcionei. Mirei em tantos, escolhi os que quis e era aquilo. Era só aquilo, entende?
Ah...Voltaria pra essa vida amanhã, voltaria se amanhã eu já não quisesse seu cheiro no meu travesseiro.
Ainda prefiro nosso romance travesso. Ainda...
...
Não peço mais, exigências são desprovidas de verdade e tudo o que eu mais quero de você é isso: verdade. Só não me diz que na próxima semana você começa a escrever sua história e que fui rascunho na sua vida. Incertezas sobre finais todo mundo tem, mas a certeza disso maltrata demais.