quarta-feira, 4 de junho de 2014

A minha felicidade

Estou acordada. Minha barriga revira de ansiedade, e meu coração acelera ao saber que estou me dando uma nova chance de ser feliz. Sabe? A cada dia... É diferente, eu me sinto sózinha e eu precisava disso para entender mais de mim. Então solidão não tem nada a ver com estar triste. Tristeza é fechar os olhos pro mundo maravilhoso do qual temos acesso sempre que abrimos os olhos pela manhã. 
E felicidade, pra mim, é falar/cantar sózinha pelos cantos, é ouvir minha música favorita ao levantar, é acompanhar o nascer do sol, é observar mais qualidades e menos defeitos quando me olho no espelho, é abrir a janela cedinho e sentir a brisa fria desejando bom dia, é ter a paciência de errar o traço do delineador e tentar acertar novamente, é me envolver na história de um livro, é sorrir ao recordar lembranças, é viajar, é beijar quem eu quiser quando eu quiser, é fazer alguém sorrir, é passar a madrugada com amigos virtuais jogando, é ser otimista, é andar de skate, é comer besteira, é dançar, é ter a família que tenho, é ter poucos mas ainda assim amigos de verdade, é vestir o que eu bem entender sem me importar com os olhares alheios, é cultivar cultura, é dormir, é sair da zona de conforto sempre que me encontro nela, é sorrir de algo estúpido, é ser o que minhas mágoas me tornaram.