sexta-feira, 11 de março de 2016

O querer

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Eu não fui direta assim gratuitamente. Eu te quero agora pra não fazer cerimônia, pra te cumprimentar só depois de sentir o teu gosto descendo pela garganta. Quero ficar na pontinha do pé para facilitar o caminhar das tuas mãos até que essas possam apertar com firmeza os atributos que carrego junto aos quadris, abaixo das costas. Quero reclinar a cabeça para a direita enquanto você se aproveita do lado esquerdo do meu pescoço, e sentir cada centímetro do corpo arrepiar em questão de segundos.
Caminhar em sua direção e não dar espaço para palavra nenhuma sair dessa boca que, hoje, eu me obrigo a explorar sem limite algum. Sentir o morno das tuas costas e arrastar minhas unhas ali, como quem brinca de marcar território mesmo sem necessidade alguma. Te jogar no sofá, rebolar sobre o teu colo, mirar esses malditos olhos cor-de-ilusão e saciar mais vontade nesses lábios que tens. Depois descer, fazendo a mais interessante das trajetórias que seu corpo me oferece, engolir seu tesão e aí sim: Oi, como você tá?